terça-feira, 12 de abril de 2011

CONFIRMADO CINCO CASOS DE COQUELUCHE EM FEIRA DE SANTANA-BAHIA

O município de Feira de Santana nos primeiros quatro meses de (2011) confirma 5 casos de coqueluche, sendo que 21 encontra-se sob suspeita.
 A Coqueluche é uma doença infecciosa aguda e transmissível que compromete o sistema respiratório, vindo a culminar nas manifestações dos paroxismos de tosse seca (não produtiva). A afecção manifesta-se evolutivamente em três fases: A primeira fase (fase catarral) tem duração de uma a duas semanas, com manifestação respiratória e sintomas leves (febre pouca intensa, mal estar geral, coriza e tosse seca); a segunda fase (fase paroxística) instaura-se um quadro de febre baixa ou geralmente afebril, podendo em alguns casos haver picos febris ao longo do dia, a duração dessa fase é de duas a seis semanas, tendo o paciente os seguintes sintomas (paroxismos de tosse seca acompanhado de um guincho característico seguido de vômito); na terceira e última fase (fase de convalescença) ocorre o desaparecimento dos paroxismos de tosse seca e o quadro passa por processo de tosse comum, tendo duração de duas a seis semas, no entanto pode haver um prolongamento dessa fase por três meses.
A Coqueluche é transmitida através de gotículas secretadas por tosse, espirro, ao falar, desde que o contato esteja doente.
Tem-se como medida de controle, a vacinação dos menores de um ano, devendo tal grupo tomar nesse intervalo de tempo três doses da vacina (DTP+Hib) que previne contra a Difteria, Tétano, Coqueluche e infecções graves provocadas pelo Haemophilus influenzae tibo b. O esquema vacinal consiste de: 1ª dose aos dois meses de vida, 2ª dose aos quatro meses, 3ª dose aos seis meses, sendo que aos quinze meses de vida a criança deverá tomará o 1º reforço com a DTP (Tríplice Bacteriana) e um segundo reforço de quatro a seis anos de vida. No entanto, a DTP não deve ser administrada em crianças maiores de sete.   
Trata-se de uma doença de notificação compulsória, ou seja, tem que ser comunicada a Vigilância Epidemiológica para que medidas de controle sejam instauradas mediante a tendência temporal da mesma.

Por: Dr. Cristiano Santos.

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